terça-feira, 20 de outubro de 2009

APENAS UMA PALAVRA

 Leitura Bíblica : Mateus 8.5-13

Dize apenas uma palavra e o meu servo será curado (Mateus 8.8).

Um centurião tinha sob seu comando um regimento e era responsável pela sua disciplina; esta era a base do exercito romano. O centurião aprendia a ser justo e duro. Por isso, lendo o texto de hoje, é notável ver a sua sensibilidade às necessidades de um escravo, normalmente desprezado pelos romanos como ralé da sociedade. Este fato demonstra sua compaixão espiritual porque – apesar de toda a pressão social de sua época – ele amava o servo e se preocupava com ele. Percebemos também uma coisa muito importante no caráter daquele homem – humilde: “Senhor, não mereço receber-te debaixo do meu teto... eu também sou homem sujeito à autoridade”. Aquele centurião somente ouvira falar de Jesus, mas ficou convencido de que ele não era simplesmente alguém com autoridade; era um homem sob a autoridade de Deus e que poderia dar ordens a qualquer enfermidade e ser obedecido. Apesar de nunca tê-lo visto, ele cria que Jesus poderia curar o escravo. É estranho ter fé em alguém que nunca se viu; mas aquele centurião a teve e nós também podemos ter. Por isso, suplique por uma palavra do Senhor.

O que Jesus sentiu foi de fundamental importância: ele se admirou! Esta palavra só é usada em duas ocasiões em relação a Jesus: aqui e em Nazaré, onde a falta de fé do povo o deixou admirado (Marcos 6.6). Jesus se surpreendeu ao encontrar num oficial do exercito romano a fé que esperava ver no seu próprio povo. Por sentir a fé daquele homem, Jesus atendeu à sua súplica. É possível que a familiaridade com o sagrado abafe a fé (Marcos 6.4); e que essa familiaridade provoque uma certa falta de respeito, ao invés de promover temor a Deus. Tratar com Deus torna-se rotina. Isso produz um vazio espiritual que pode acabar com a diferença que o povo de Deus deve fazer. Não deixe isso acontecer com você.

Alegre-se com o amor de Deus, mas não perca sua santidade de vista.

Crer, também é pensar... Pense Nisso
Sempre Dai Graças ...

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